Criado e nascido num berço
católico considero me um cristão sensato em relação a vários assuntos.
Sendo eles, um dos
principais, o de não julgar o próximo e sim ama-lo, independente de quem seja.
Sei que estamos no mesmo
barco, afinal Ele morreu por todos os pecadores e todos nós carregamos esse
estigma.
Nessa segunda feira deparo
me com a foto de uma transexual crucificada em um dos carros da parada gay de
São Paulo, achei impactante, mas de maneira alguma ofensivo.
Comecei a ler alguns
comentários, negativos e positivo e assim fui aprendendo mais sobre o contexto que
Viviany Beloboni quis representar.
Chega de Homofobia. Um
conceito bem simples, pois esse preconceito mata (mesmo) e segrega parte dessa
população.
Como cristão eu tenho minhas
convicções religiosas que a conduta homossexual vai de encontro a vontade do meu
Deus, todavia é fato que incitar o ódio
ao ponto de mortes acontecerem é muito pior.
Não achei ofensivo em
momento algum, até porque vemos representações de Cristo a todo momento.
Levando em consideração que o “ator” que representa Jesus no cinema é um
pecador, não há diferença para Deus entre ele e a transexual.
O que eu vi e vejo nessa
imagem é uma súplica, todos nós somos pecadores e na cruz cabe qualquer pecado.
É tempo de refletir e pensar
no próximo. Pelo que conheço de Cristo, ele está muito mais aborrecido com a
morte deles e os nossos erros cotidianos.
Como diria meu avô, quem sou
eu para julgar o próximo?