Viver para corresponder ao que de nós imaginaram é asfixiar o pulmão de nossa verdade pessoal.


Nós sabemos quem somos. Os outros nos imaginam. Melhores ou piores.
Nos dois casos somos vitimados pelo aprisionamento de quem nos imaginou. 

Viver para corresponder ao que de nós imaginaram é asfixiar o pulmão de nossa verdade pessoal. 


Vivemos verdadeiramente quando nos desobrigamos de corresponder às expectativas dos que nos querem em suas gaiolas conceituais, quando nos desprendemos da necessidade de agradar pessoas, que norteadas por suas carências sem soluções, querem depositar sobre nós o peso de suas infelicidades e frustrações.
O amor, a amizade, o verdadeiro encontro, só são possíveis quando deixamos de imaginar.


Padre Fábio de Melo