Gente é uma cena de filme de terror bem no dia que era para ser o mais especial da vida do casal Leonardo e Miglia. Tudo aconteceu em Toledo e o casal muito triste cobra das autoridades justiça e uma ação preventiva para evitar que mais casos como esse se repitam. O agora anjinho Julia filha do casal morreu durante o parto na Casa de Saúde Bom Jesus, Os pais guardam a certeza que foi um caso negligente do medico e equipe.
Miglie vinha perdendo liquido e sangue a semanas, as 39 semanas ela foi levada novamente a maternidade. Confira o depoimento do pai: “Ela estava muito mal, mas o médico queria esperar para que ela tivesse parto normal. Na terça-feira, vendo que a situação não evoluía, o médico pediu um exame de ultrasson e isso ocorreu no período da tarde. O exame mostrou que não havia condições da minha esposa ser submetida a parto normal, pois o bebê era grande, estava com 3.950 kg e não havia dilatação suficiente. Por isso, marcou a cesariana para as 07h30min de quarta-feira, dia de finados. Ocorre que houve a troca de plantão e o médico identificado por Elias Pereira da Silva, insistia no parto induzido, mesmo minha esposa gritando de dor pelos quatro cantos. Até as enfermeiras pediram para o médico fazer a cesárea, mas ele não queria. Em determinado momento ele mandou dar uma injeção para induzir ao parto e ai foi o fim. As dores da minha esposa aumentaram, acelerou o trabalho de parto e ai foram fazer o parto normal e em determinado momento a minha filha saiu só com a cabecinha para fora e o corpo ficou preso porque não havia a dilatação, o que já era previsto. Tentaram de todo jeito, mas sem sucesso e a criança forte e linda, morreu. Tiveram que cortar fora o pescoço do bebê e ai correram para a ala cirúrgica para efetuar a retirada do corpo dela e a retiraram e costuraram o pescocinho dela para recompor o corpo. Uma tragédia. Após a tragédia, minha esposa ouviu o médico dizer que não era capacitado para fazer o parto, pois não era obstetra. Ouvimos outros relatos sobre este médico e o que queremos agora é que seja feita justiça, nossa filha não volta mais, mas não queremos outras famílias sofrendo o que estamos passando neste momento. Um trauma que jamais será esquecido. A ferida vai cicatrizar, mas jamais será curada por completo.” Desabafou o pai.