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Você se sente deprimido e sem vontade de viver? Veja o que o Papa Francisco diz


Durante a homilia na festa de São Vicente de Paulo, o Papa Francisco meditou sobre a primeira leitura, que conta a história de Jó, o qual passou por uma grande “desolação espiritual” e “havia perdido tudo”. O Santo Padre ofereceu alguns conselhos para aquelas pessoas que se sentem tristes e deprimidas.

“A desolação espiritual é uma coisa que acontece com todos nós: pode ser mais forte ou mais fraca… mas é uma condição da alma obscura, sem esperança, desconfiada, sem vontade de viver, que não vê a luz no fim do túnel, que tem agitação no coração e nas ideias”.

Mas também, “a desolação espiritual nos faz sentir como se nossa alma fosse ‘achatada’: quando não consegue, não quer viver: ‘A morte é melhor!’”, acrescentou o Pontífice.
Isto foi o que aconteceu com Jó, “melhor morrer do que viver assim”. “E nós devemos entender quando nosso espírito está neste estado de tristeza geral, quando ficamos quase sem respiro. Acontece com todos nós e temos que compreender o que se passa em nosso coração”, aconselhou.

Francisco convidou então a nos perguntar: “O que se deve fazer quando vivemos estes momentos escuros, por uma tragédia familiar, por uma doença, por alguma coisa que me leva ‘para baixo’. Alguns pensam em engolir um comprimido para dormir e tomar distância dos fatos, ou beber ‘dois, três, quatro golinhos’. Mas isto não ajuda”, assegurou o Papa.
Em vez disso, a liturgia de hoje “nos mostra como lidar com a desolação espiritual, quando ficamos mornos, para baixo, sem esperança”.

O Santo Padre indicou que no salmo 87 está a resposta: “Chegue a ti a minha prece, Senhor”. Portanto, é preciso rezar: “É uma oração de bater na porta, mas com força!”, exclamou.

“Senhor, eu estou cheio de desventuras. A minha vida está à beira do inferno. Estou entre aqueles que descem à fossa, sou como um homem sem forças’”, disse o Papa.
“Quantas vezes nós nos sentimos assim, sem forças… E esta é a oração. O Senhor mesmo nos ensina como rezar nestes momentos difíceis. ‘Senhor, me lançaste na fossa mais profunda. Pesa sobre mim a Tua cólera. Chegue a Ti a minha oração’”.
Nesse sentido, o Pontífice disse novamente: “Assim devemos rezar nos piores momentos, nos momentos mais escuros, mais desolados, mais esmagados, que nos esmagam mesmo. Isto é rezar com autenticidade. E também desabafar como desabafou Jó com os filhos. Como um filho”.
Francisco destacou que o personagem da Bíblia viveu também o silêncio dos amigos nesta situação.
Diante de uma pessoa que sofre, disse o Papa, “as palavras podem ferir”. O que conta é estar perto, fazer sentir a proximidade, “mas não fazer discursos”.
“Quando uma pessoa sofre, quando uma pessoa se encontra na desolação espiritual, você tem que falar o mínimo possível e você tem que ajudar com o silêncio, a proximidade, as carícias, com a sua oração diante do Pai”.

Em seguida, o Santo Padre disse que existem 3 coisas que se devem fazer:
“Em primeiro lugar, reconhecer em nós os momentos de desolação espiritual, quando estamos no escuro, sem esperança, e nos perguntar por quê. Em segundo lugar, rezar ao Senhor, como na liturgia de hoje, com este Salmo 87 que nos ensina a rezar, no momento de escuridão”, prosseguiu o Papa.
“E em terceiro lugar, quando me aproximo de uma pessoa que sofre, seja por doenças, seja por qualquer sofrimento, mas que está na desolação completa, silêncio; mas silêncio com tanto amor, proximidade, ternura. E não fazer discursos que, depois, não ajudam e, também, lhe fazer mal”.

Ao concluir, o Papa Francisco disse: “Rezemos ao Senhor para que nos conceda essas três graças: a graça de reconhecer a desolação espiritual, a graça de rezar quando estivermos submetidos a este estado de desolação espiritual e também a graça de saber acolher as pessoas que passam por momentos difíceis de tristeza e de desolação espiritual”.

Leitura e salmo comentados pelo Papa:
Primeira Leitura (Jó 3,1-3.11-17.20-23)
“Jó abriu a boca e amaldiçoou o seu dia, 2dizendo: “Maldito o dia em que nasci e a noite em que fui concebido. Por que não morri desde o ventre materno, ou não expirei ao sair das entranhas? Por que me acolheu um regaço e uns seios me amamentaram? Estaria agora deitado e poderia descansar, dormiria e teria repouso, com os reis e ministros do país, que construíram para si sepulcros grandiosos; ou com os nobres, que amontoaram ouro e prata em seus palácios. Ou, então, enterrado como aborto, eu agora não existiria, como crianças que nem chegaram a ver a luz.
Ali acaba o tumulto dos ímpios, ali repousam os que esgotaram as forças. Por que foi dado à luz um infeliz e vida àqueles que têm a alma amargurada? Eles desejam a morte que não vem e a buscam mais que um tesouro; eles se alegrariam por um túmulo e gozariam ao receberem sepultura.

Por que, então, foi dado à luz o homem a quem seu próprio caminho está oculto, a quem Deus cercou de todos os lados? ”
Salmo responsorial 87, 2-8

A vós clamo, Senhor, sem cessar, todo o dia, e de noite se eleva até vós meu gemido. Chegue a minha oração até a vossa presença, inclinai vosso ouvido a meu triste clamor!
Saturada de males se encontra a minh’alma, minha vida chegou junto às portas da morte. Sou contado entre aqueles que descem à cova, toda gente me vê como um caso perdido!
O meu leito já tenho no reino dos mortos, como um homem caído que jaz no sepulcro, de quem mesmo o Senhor se esqueceu para sempre e excluiu por completo de sua atenção.
Ó Senhor, me pusestes na cova mais funda, nos locais tenebrosos da sombra da morte. Sobre mim cai o peso do vosso furor, vossas ondas enormes me cobrem, me afogam.

Papa Francisco enumera comportamentos que podem apagar a fé dada por Deus em nós


O Pontífice recordou que “nos primeiros séculos da Igreja, assim como em algumas Igrejas orientais, ainda hoje o Batismo se chama a Iluminação”. “Se você cobre esta luz, de fato, “se torna morno ou simplesmente” um “cristão de nome”.

A luz da fé, disse ainda, “é uma luz verdadeira, que Jesus nos dá no Batismo”, “não é uma luz artificial, uma luz maquiada. É uma luz suave, serena que não se apaga mais”, acrescentou.
Mas existem uma série de comportamentos que podem esconder esta luz. “Jamais adiar: o bem…o bem não tolera ficar na geladeira: o bem é hoje, e se você não o fizer hoje, amanhã não haverá”.
“Não esconder o bem para amanhã: isso de ‘vai, passa depois, o darei amanhã’ encobre fortemente a luz; e também é uma injustiça”, disse o Papa.
“Outra maneira são conselhos para não encobrir a luz: não tramar o mal contra o seu próximo, pois ele confia em você. Mas quantas vezes as pessoas têm confiança numa pessoa e esta trama o mal para destruí-la, para sujá-la, para que seja ignorado… É o pequeno pedacinho de máfia que todos nós temos à mão; quem se aproveita da confiança do próximo para tramar o mal é um mafioso! ”, exclamou.
‘Mas isto é máfia, se aproveitar da confiança … E isso encobre a luz. Faz com que se torne obscura. Toda máfia é obscura”! repetiu. 
Francisco advertiu também a tentação de sempre brigar com alguém, o prazer de brigar até com quem não nos fez “nada de mal”. “Sempre procuramos alguma coisa para brigar. Mas no final brigar cansa: não se pode viver. É melhor deixar passar, perdoar”, “fingir não ver algumas coisas... não brigar continuamente”.
“Um outro conselho que este Pai dá aos filhos para não cobrir a luz: ‘Não invejem o homem violento e não se irritem por todos os seus sucessos, porque o Senhor tem horror do pervertido, enquanto a sua amizade – do Senhor – é para os justos’.  E muitas vezes, nós, alguns, temos ciúme, inveja daqueles que têm coisas, que têm sucesso, o que são violentos.... Mas repassemos um pouco a história dos violentos, dos potentes.... É tão simples: os mesmos vermes que nos comerão, comerão eles também; os mesmos! ”.
“No final seremos todos iguais. Invejar, ah!, o poder, ter ciúmes… isto cobre a luz”, terminou.

Papa faz visita surpresa a dois hospitais




Na tarde de hoje, o Papa Francisco fez mais visitas surpresas no âmbito das ‘sextas-feiras da misericórdia’ deste Ano Jubilar ao ir ao encontro das ‘periferias existenciais’. A poucos dias da canonização de Madre Teresa, que desenvolveu um importante serviço em favor da vida, o Santo Padre visita duas instituições sanitárias importantes da capital italiana.

Visita aos pequenos pacientes do San Giovanni, no coração de Roma
A primeira delas aconteceu no Pronto Socorro e na Unidade Neonatal do Hospital San Giovanni de Roma, onde estão internadas 12 crianças recém-nascidas com vários tipos de doenças. Cinco desses bebês (dos quais, dois são gêmeos) estão entubados em terapia intensiva e, apesar da situação grave, recebem assistência e cuidados em uma estrutura com equipamentos modernos e adequados a altos padrões. No andar superior do San Giovanni, Papa Francisco visitou também a unidade infantil onde outras crianças estão hospitalizadas.
O Santo Padre foi recebido com surpresa por toda a equipe de médicos e enfermeiros, pais e pequenos pacientes. Como de regra nos hospitais, Francisco precisou usar máscara de proteção, além de se submeter a todas as precauções higiênicas para respeitar o ambiente. Cada incubadora que recebia um paciente, também ganhava o conforto do Papa. Os pais também foram saudados e encorajados pelo gesto simbólico do Pontífice neste Ano Santo da Misericórida.

O conforto aos doentes em fase terminal do Policlínico Gemelli
Em seguida o Papa foi até o Policlínico Universitário Gemelli de Roma, da Universidade Católica Sacro Cuore. O Pontífice visitou a unidade “Hospice Villa Speranza”, uma estrutura dedicada aos doentes com câncer e que atende 30 pacientes em fase terminal. Na sua chegada, os responsáveis deram as boas vindas ao Santo Padre que desejou saudar cada doente, um por um no seu quarto. Foi uma grande surpresa para todos, pacientes e familiares que viveram em plena sexta-feira à tarde um momento de misericórdia unido a fortes 
emoções, lágrimas e sorrisos de alegria.

A importância da vida
Com mais essa obra simbólica no Ano da Misericórdia, Papa Francisco quis dar um sinal significativo sobre a importância da vida desde o seu primeiro instante até o seu final natural. Acolher a vida e garantir a sua dignidade em cada momento do seu desenvolvimento é um ensinamento sempre enfatizado pelo Santo Padre.
Com essa dupla visita, Francisco imprimiu mais uma vez a sua marca concreta e tangível de quanto é fundamental – para viver a misericórdia – a atenção às situações mais frágeis e precárias.








Papa critica quem vai à missa mas não ajuda seus irmãos


O papa Francisco criticou a “fé não solidária” e “mentirosa” de quem vai à missa, mas não sabe o que ocorre nas periferias, ao visitar aos moradores de Bañado Norte, um dos bairros mais pobres da capital do Paraguai.
Após caminhar pelas ruas desse subúrbio de Assunção, onde vivem 23 mil famílias, Francisco afirmou que “uma fé que não tem solidariedade é uma fé morta”.
“É uma fé sem Cristo, uma fé sem Deus, uma fé sem irmãos. Uma fé mentirosa”, frisou.
Como exemplo, o papa afirmou que há quem vá à missa, mas quando é perguntado sobre o que acontece no Bañado, responde que não sabe. “Você pode ir à missa aos domingos, mas, se não tem coração solidário, se não sabe o que acontece em sua cidade, (a fé) ou está doente ou está morta”, acrescentou.
No último dia de sua viagem pela América Latina, Francisco se declarou muito “alegre” por ter a chance de visitar essa região, que chamou de “sua terra”, e contou aos moradores que, desde que soube que iria visitar a paróquia Sagrada Família, no Bañado Norte, lembrou da história de José, Maria e Jesus, que tiveram que deixar sua casa e se refugiar em outros lugares.
“Tiveram de deixar o que lhes pertencia e deslocar-se a outra terra; uma terra onde não conheciam ninguém, onde não tinham casa, nem família. Foi então que aquele jovem casal teve Jesus; em tal contexto, aquele jovem casal deu-nos de presente Jesus. Estavam sozinhos, numa terra estranha, os três. De repente, começaram a aparecer pastores; pessoas como eles, que tiveram de deixar o que possuíam a fim de obter melhores oportunidades familiares”, declarou.
“Acontece o mesmo, quando Jesus aparece na nossa vida. É isto que desperta a fé. A fé nos faz próximos, aproxima-nos da vida dos outros. A fé desperta o nosso compromisso com os outros, desperta a nossa solidariedade. Uma virtude humana e cristã que vocês têm e nós devemos aprender”, acrescentou.
“Eu venho como aqueles pastores de Belém. Quero fazer-me próximo. Quero abençoar a vossa fé, abençoar as vossas mãos, abençoar a vossa comunidade”, prosseguiu o papa em sua mensagem.
O Bañado Norte é um bairro que sofre, entre outros problemas,com as fortes chuvas que provocam o transbordamento do rio Paraguai e com “o abandono do Estado”, como denunciaram os moradores.
“O Estado não se ocupou de nós e não nos olha agora com bons olhos. Não nos veem como pessoas de direitos, mas para seus responsáveis somos, como nos costumam dizer, ‘um passivo social”, lamentou María García, coordenadora do bairro.
UOL

Papa Francisco: não deixar celebrar casamento com missa é “pecado de escândalo”

“São duas as coisas que o povo de Deus não pode perdoar: um padre apegado ao dinheiro e um padre que maltrata as pessoas”

A Igreja nunca seja um comércio, pois a redenção de Cristo é gratuita. Esta foi a mensagem de hoje do Papa Francisco na missa em Santa Marta, na Festa Litúrgica da Apresentação da Virgem Santa Maria no Templo.
Na sua breve reflexão, o Papa sublinhou a Liturgia de hoje que propõe a passagem evangélica na qual Jesus expulsa os vendilhões do Templo, que transformam a casa de oração em covil de ladrões. Este gesto de Jesus é um verdadeiro ato de purificação: o Templo tinha sido profanado e, como tal, também o Povo de Deus, profanado com o grande pecado do escândalo. E o Papa acrescentou que este tipo de comportamento pode escandalizar o povo, mesmo hoje em dia. Quantas vezes, ao entrarmos na igreja, deparamos com uma lista de preços: batizados, bênçãos, intenções de Missa afirmou o Santo Padre que contou uma pequena história.
“Uma vez, recentemente ordenado, eu estava com um grupo de universitários, e um casal queria se casar. Tinham ido a uma paróquia: mas queria casar-se com Missa. E lá, o secretário paroquial disse: – ‘Não é possível’. Mas porque não se pode casar com Missa? Se o Concílio recomenda fazer sempre com a Missa…’. ‘Não é possível porque não podemos passar de 20 minutos’. – ‘Mas por quê’? – ‘Porque tem outros horários marcados’. – ‘Mas nós queremos a Missa’. – ‘Então vocês devem pagar dois horários’. E para casar com Missa tiveram que pagar dois horários. Este é um pecado de escândalo”.
O Papa Francisco recordou ainda: “Sabemos o que Jesus diz àqueles que são motivo de escândalo: “É melhor que sejam atirados ao mar”.
“Quando aqueles que estão no Templo – sejam sacerdotes, leigos, secretário, mas que precisam administrar a Pastoral do Templo – transformam-se em homens de negócio, o povo se escandaliza. E nós somos responsáveis por isto. Os leigos, inclusive! Todos. Porque se vejo que isso acontece na minha paróquia, devo ter a coragem de dizer isso cara a cara ao pároco. E as pessoas sofrem aquele escândalo. É curioso: o povo de Deus sabe perdoar os seus sacerdotes que apresentam alguma fraqueza, que escorregam num pecado… sabe perdoar. Mas são duas as coisas que o povo de Deus não pode perdoar: um padre apegado ao dinheiro e um padre que maltrata as pessoas.”
“Porque a redenção é gratuita; Ele vem trazer a gratuidade de Deus, a gratuidade total do amor de Deus. E quando a Igreja ou as Igrejas se tornam comércio, diz-se que …, não é tão gratuita, a salvação… É por isso que Jesus pega o chicote na mão para fazer este rito de purificação no Templo. Hoje a liturgia celebra a Apresentação de Nossa Senhora no Templo: da menina… Uma mulher simples, como Ana que está naquele momento, e entra Nossa Senhora. Que ela ensine a todos nós, a todos os pastores, a todos aqueles que têm responsabilidades pastorais, a manter limpo o Templo, para receber com amor os que vêm, como se cada um deles fosse Nossa Senhora”.
Por:Aleteia

5 gestos sublimes do Papa Francisco que farão as lágrimas marejarem os seus olhos!

A cultura do encontro, da solidariedade, do acolhimento: esta é a cultura que tem caracterizado o pontificado de Francisco, repleto de gestos concretos de amor para com os menos afortunados. A eles, o papa nunca hesita em dedicar uma carícia espontânea, um abraço amigo, uma bênção e uma oração.
Relembremos 5 dos encontros mais emblemáticos, comoventes e ternos entre o papa Francisco e pessoas a quem a vida provou com sofrimentos indizíveis:

1) O tetraplégico Cesare Cecconi

19 de março de 2013: eleito papa havia poucos dias, o papa Francisco passava de papamóvel saudando os fiéis na Praça de São Pedro quando, em dado momento, fez o carro parar, desceu e foi até um senhor tetraplégico. Francisco olhou para ele sorrindo e beijou a sua testa. Era Cesare Cecconi, homem de 50 anos de idade, tetraplégico desde os oito meses de vida. Cece, como era carinhosamente chamado, faleceu este ano, no dia 22 de fevereiro. Poucos meses antes, ele tinha escrito ao papa Francisco perguntando se ele se lembrava daquele encontro. O papa respondeu que o mantinha sempre vivo e presente na memória, bem como o carinho dos seus amigos da organização UNITALSI, que estavam com ele na praça. Junto com a carta, o papa tinha lhe enviado como presente uma coroa do rosário.

2) Vinicio Riva, o homem das chagas
Após a audiência de 6 de novembro de 2014, deram a volta ao mundo as imagens do papa beijando as chagas de Vinicio Riva, um homem italiano desfigurado no rosto e no corpo pela Síndrome de Von Recklinghausen, conhecida como neurofibromatose de tipo 1. O próprio Vinicio relata o “encontro mágico” que teve com o papa: “Eu beijei a mão dele, enquanto ele, com a outra mão, acariciou a minha cabeça e as feridas. Logo depois, ele me abraçou forte e deu um beijo na minha face. Eu fiquei com a cabeça no seu peito e os braços dele em volta de mim. Ele me segurou com força, com carinho, sem se afastar. Eu tentei falar, dizer alguma coisa para ele, mas não consegui: a emoção era forte demais. Tudo durou pouco mais de um minuto, mas, para mim, pareceu uma eternidade”.
3) O desconhecido homem sem rosto
Duas semanas após o comovente abraço em Vinicio, o papa encontrou, na audiência de 20 de novembro, o “homem sem rosto”, alguém cuja identidade permanece desconhecida: é um homem que perdeu a maior parte do rosto devido a uma doença que o desfigurou quase por completo. Francisco conversou com ele e, em seguida, lhe deu um forte abraço e o abençoou.
4) O menino com câncer que convidou o papa a visitá-lo em sua casa
Em 15 de maio de 2014, um grupo de cerca de mil pessoas da província de Nápoles, território com alta infiltração da máfia, foi à Praça de São Pedro para a audiência das quartas-feiras. Entre elas, um menino doente de câncer. A bordo do papamóvel, Francisco parou perto do grande grupo napolitano. Foi quando a mãe do menino o aproximou dos seguranças. O papa o abraçou com efusão, para imensa alegria do pequeno, que perguntou ao papa sem meias palavras: “Quando você vai me visitar na minha casa?”. Francisco sorriu, se comoveu e, fazendo um aceno de cabeça, pareceu dizer-lhe simplesmente um “sim”. De repente, das mãos daquela criança forçada a viver numa cadeira de rodas, brotaram duas cartas manuscritas, que o pequeno colocou com delicadeza nas mãos do papa. Francisco as recebeu, surpreso e sorridente.
5) Uma carícia para Pasquale, um jovem doente em fase terminal
Um destino atroz e irreversível. E um último desejo: ganhar um abraço do papa Francisco. O pequeno Pasquale, de 13 anos, doente terminal, estava em sua cadeira de rodas quando o sonho virou realidade. Em visita a Caserta, no sul da Itália, o papa Francisco lhe perguntou: “Como você está?”, acariciando o seu rosto várias vezes e lhe dando a sua bênção, em julho de 2014. Foi o prefeito Pio Del Gaudio quem conheceu “por acaso” os pais de Pasquale Trentola Ducenta numa clínica próxima, já durante a visita do papa. Os pais pediram ao prefeito, com lágrimas nos olhos, para conseguir um encontro com o Santo Padre. Del Gaudio conversou com o chefe da segurança do Vaticano. O papa foi informado e, imediatamente, quis encontrar a família e abençoar o jovem Pasquale.

Papa Francisco: o ciúme e a inveja crescem como erva daninha


O Papa Francisco comentou hoje sobre os danos dos pecados do ciúme e da inveja.
Em sua homilia em Santa Marta, o Papa pediu que o Senhor “nos preserve” desses pecados que existem inclusive nas nossas comunidades cristãs e que usam a língua para matar os outros.
Que coisa feia é a inveja
A Primeira Leitura (1 Sam 18, 6-9: 19,1-7) narra o ciúme de Saul, Rei de Israel, em relação a Davi. Depois da vitória contra os filisteus, as mulheres cantam com alegria dizendo: “Saul matou mil, mas Davi 10 mil”. Assim, a partir daquele dia – destacou o Papa Francisco – Saul olha com desconfiança para Davi, pensando que possa trai-lo, e decide matá-lo. Depois, segue o conselho do filho e revê sua decisão. Mas depois, retoma seus pensamentos negativos. O ciúme – relevou o Papa – é “uma doença” que volta e leva à inveja:
“Que coisa feia é a inveja! É uma atitude, um pecado feio. E no coração, o ciúme ou a inveja crescem como a erva daninha: cresce, mas não deixa a erva boa crescer. Tudo o que pensa que pode ofuscá-lo, lhe faz mal. Não está em paz! É um coração atordoado, é um coração feio! Mas também o coração invejoso – ouvimos aqui – leva a matar, à morte. E a Escritura o diz claramente: por inveja do diabo, a morte entrou no mundo”.
A inveja mata também nas nossas comunidades
A inveja  “mata” – afirmou o Papa – “e não tolera que o outro tenha algo que eu não possuo. E sempre sofre, porque o coração do invejoso ou do ciumento sofre. É um coração sofredor!”. É um sofrimento que deseja “a morte dos outros. Mas quantas vezes, exclamou o Pontífice, nas nossas comunidades – não devemos ir muito longe para ver isso – por ciúme se mata com a língua. Alguém tem inveja daquele, daquele outro e começam os fuxicos: e os fuxicos matam!”:
“E eu, pensando e refletindo sobre estre trecho da Escritura, convido a mim e a todos a entender se em meu coração existe algo de ciumento, de invejoso, que sempre leva à morte e não me faz feliz; porque esta doença leva sempre a ver o que o outro tem de bom como se fosse contra você. Isto é um pecado muito feio! É o início de muitas criminalidades. Peçamos ao Senhor que nos dê a graça de não abrir o coração aos ciúmes, de não abrir nosso coração às invejas, porque estas coisas causam a morte”.
Jesus entregue por inveja
“Pilatos – concluiu o Papa – era inteligente e Marcos, no Evangelho, diz que Pilatos percebeu que os chefes dos escribas haviam lhe entregado Jesus por inveja:
“A inveja – segundo a interpretação de Pilatos, que era muito inteligente, mas covarde – é que levou Jesus à morte. O instrumento, o último instrumento. Entregaram-no por inveja. Peçamos também a graça de não entregarmos nunca, por inveja, à morte, um irmão, uma irmã da paróquia, da comunidade, e nem um vizinho do bairro. Cada um tem seus pecados, cada um tem suas virtudes… são próprias de cada um. Olhar o bem e não matar, com fofocas, por inveja ou ciúmes”.

Papa Francisco explica o significado da misericórdia


O Papa Francisco iniciou nesta quarta-feira, em seu tradicional encontro com os peregrinos no Vaticano, um ciclo de catequeses sobre a misericórdia, tema ao qual a Igreja Católica dedica este ano especial, chamado Jubileu.
Francisco explicou que no livro do Êxodo, o Senhor se apresenta como “Deus misericordioso”. Com esse nome, Ele nos revela seu rosto e seu coração, rico em clemência e lealdade. Ele tem compaixão, está sempre disposto a acolher, a compreender e a perdoar, como o Pai com o seu Filho pródigo.
A própria palavra ‘misericórdia’ evoca um comportamento de ternura. O termo em hebraico, usado na Bíblia, significa entranhas, e faz pensar no amor visceral materno. Deus está disposto a amar, proteger e ajudar, dando-Se todo por nós.
A paciência de Deus

Outra virtude deste Deus misericordioso, disse o Papa, é que é “vagaroso na ira”, isto é, tem grande capacidade de suportar; Ele sabe esperar, não é impaciente como os homens. Citando o Evangelho de Marcos, na parábola do joio e do trigo, Francisco explicou que Ele é como o agricultor que sabe esperar, deixa crescer o bom trigo e, por amor dele, não arranca sequer o joio.
E enfim, o Senhor se proclama “grande no amor e na fidelidade”, exclamou o Papa, exaltando a beleza desta definição.
“Aqui está tudo, porque Deus é grande e poderoso, e o expressa no amor, no carinho, na graça e na bondade. É o amor que dá o primeiro passo, não depende dos méritos humanos, mas de uma imensa gratuidade. Nem o pecado o detém, porque seu amor vai além e sabe vencê-lo e perdoá-lo.
Amor, fidelidade, piedade
Sua fidelidade – última palavra da revelação de Deus a Moisés – também dura para sempre, não dorme nem cochila. Deus está sempre atento, é o guardião que “nos protege quando saímos e quando entramos, desde agora e para sempre”, completou Francisco, citando o Salmo 121.
Assegurando que Deus é totalmente e sempre confiável, o Papa terminou o encontro auspiciando que neste Jubileu da Misericórdia, nós nos entreguemos a Ele, experimentando a alegria de sermos amados por este “Deus misericordioso e piedoso, lento na ira e grande no amor e na fidelidade”.

COM LICENÇA, OBRIGADO E DESCULPAS, DIZ O PAPA FRANCISCO



“Com licença, obrigado e desculpas”: estas foram as palavras-chave da catequese proferida nesta quarta-feira (13/05) pelo Papa Francisco, na audiência geral. Segundo explicou, suas reflexões semanais terão como fulcro, a partir de agora, a vida real, cotidiana das famílias, em cuja porta, elas devem estar escritas." 

O Papa iniciou pela palavra ‘licença’, explicando que “entrar na vida do outro, mesmo que faça parte da nossa, requer a delicadeza de um comportamento não invasor.
“A intimidade não autoriza a dar tudo por certo. Quanto mais íntimo e  profundo o amor, mais exige respeito da liberdade e a capacidade de aguardar que o outro abra as portas de seu coração”.
A segunda palavra, ‘obrigado’, nos lembra que na nossa civilização atual, a gentileza e a capacidade de agradecer são vistas às vezes como um sinal de fraqueza.
“Sejamos intransigentes na educação à gratidão: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Se a vida familiar subestima este estilo, a vida social também o perderá. A gratidão, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus”, repetiu duas vezes.
Improvisando, o Papa revelou ter conhecido uma senhora de muita ‘sabedoria’, que dizia que “a gratidão é uma planta que cresce somente na terra de pessoas de alma nobre”.
Enfim, o termo ‘desculpas’, palavra difícil, mas muito necessária, afirmou o Papa, mencionando a oração do Pai Nosso: “Perdoai-nos as nossa ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
“Se não formos capazes de pedir desculpas, não seremos capazes de perdoar. Nas casas aonde não se pede desculpas, falta ar e feridas começam a se abrir. Também na vida de casal briga-se muitas vezes, mas o conselho do Papa é sempre o mesmo: nunca terminar o dia sem fazer as pazes, e para isso, é suficiente um pequeno gesto.. pode ser até um carinho, sem palavras…”.
Finalizando, Francisco reiterou que “estas três palavras são tão simples que até podem nos fazer sorrir… mas quando as esquecemos, não é muito engraçado”.
“Que o Senhor nos ajude a colocá-las no lugar certo, no nosso coração, em nossas casas e também na convivência civil”, completou, convidando a Praça a repetir com ele as três palavras-chave e a invocação de fazer as pazes com a família antes de ir dormir.

10 FRASES DE FRANCISCO

O papa Francisco é uma figura extremamente carismática e astuta, por isso nós resolver postar aqui algumas de suas frases que nos fazem refletir bastante. 



"O dinheiro tem que servir, não governar."

"Algumas pessoas cuidam melhor de seus cães do que dos seus irmãos."

"Não tenho ouro nem prata, mas trago comigo o mais valioso: Jesus Cristo."

"Ao ateu, não diria que sua vida está condenada, porque estou convencido de que não tenho direito de fazer juízo sobre a honestidade dessa pessoa"

"A paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade."

"A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem com o mal e sim vencê-lo."

"Posso dizer que as alegrias mais belas e espontâneas que vi ao longo da minha vida, são as alegrias de pessoas muito pobres que têm pouco a que se agarrar"

" Bote amor e sua vida será como uma casa construída na rocha."

"Cuidemos do nosso coração porque é de lá, que sai o que é bom e ruim, o que constrói e destrói".