É sério, no começo eu pensei que não ia dar pra mim. É costume ou sei lá, dependência mesmo.
Você foi embora e eu simplesmente tinha que aceitar isso, mas você sabe bem, eu precisava viver um pouquinho mais dessa dor pra te tirar de vez do peito; pra engolir, com vodka, o resto do beijo que ficou entalado na minha garganta.
Foi difícil, eu não vou mentir só pra parecer que aguentei tudo isso com facilidade; eu não conseguiria contar nos dedos as minhas noites acordado e falando com o travesseiro, eu pensei que ia enlouquecer em algumas delas. Mas eu não enlouqueci.
Tudo passa e, claro, com você não ia ser diferente. Não que eu não sinta sua falta às vezes, foi tão intenso tudo entre a gente.
Eu já vivo bem sem você, talvez até por necessidade. Aprendi, olhando para o dia, que a vida continua, é verdade. Existem outras coisas, uns sorrisos bonitos pra se admirar, existem novas pessoas e porque não um novo alguém para me fazer sonhar?
Eu já vivo bem sem você, talvez até por necessidade. Aprendi, olhando para o dia, que a vida continua, é verdade. Existem outras coisas, uns sorrisos bonitos pra se admirar, existem novas pessoas e porque não um novo alguém para me fazer sonhar?
Eu não vou te esquecer, nem quero, apesar de algumas vezes ter vontade de te ligar só pra te mandar se foder e depois desligar na sua cara.
Eu vivo bem sem você e aprendi: a vida não vai parar enquanto eu choro pelos sonhos que perdi.