Nem quero ser sua segunda escolha quando a carência bater na porta.
Não adianta insistir mais se só um tenta, só um quer, só um faz por merecer. Que especie de amor é esse que você diz sentir, se quando a gente tá junto tudo é tão incrível, mas quando se vai me deixa com o peso da culpa? Sempre acho que o erro caminha comigo, quando na verdade é você quem nunca sabe o que quer, e brinca com tudo que eu guardo aqui dentro, como se o que eu sentisse não valesse de nada. Não dá pra me usar como estepe.
Nem quero ser sua segunda escolha quando a carência bater na porta. Não quero ficar nessa de insistir em quem não insiste em mim. Não quero te ter pela metade, nem viver de beiradas de um quase amor. Um dia se declara, e no outro não te reconheço. Quer abraçar o mundo com o coração, mas volta com o rabo entre as pernas alegando que não consegue me esquecer.
Eu não posso assistir você curtindo sua vida, enquanto eu fico estagnada esperando sua indecisão. Eu não posso acreditar que você vai mudar, se você não se permite mudar. Eu não posso mudar os seus interesses, nem te fazer entender que se você ainda sente algo, não vai ser nessas buscas incessantes por aí que você vai conseguir me apagar.
Eu quero te dizer que eu tô é tatuada no seu coração, tem rastros meus por todo canto. Você até pode dizer que não, mas quando vai dormir, é meu nome que você chama, é em mim que você pensa.
É por tudo que a gente já viveu por aí que você ainda me quer de volta. Mas você precisa acabar com esse orgulho, com essa vontade de querer ver se existe alguém melhor que eu por aí. Cai na real que igual a mim você jamais vai encontrar. Que o que a gente construiu não foi em vão. Você só precisa se ligar que amar demais também cansa, e eu já me calejei da sua falta de reciprocidade.